Videojogos: Max Payne 2 – The Fall of Max Payne (PC e PS2)

Max Payne 2 – The Fall of Max Payne
EUA – 2003 – Tiro/Ação

Desenvolvedora:
Remedy Entertainment

Distribuidora:
Rockstar Games

Página Oficial

No mundo dos videojogos, é muito difícil vermos histórias que cativam seus jogadores. No geral, os jogos eletrônicos se baseiam em jogatina e interação, deixando de lado o fato de explicar o porque de tudo o que está acontecendo. O que acontece quando se mescla jogabilidade, interação e história cativante? Aí vira um jogo da Rockstar Games.

Max Payne 2 – The Fall of Max Payne é uma sequência direta do primeiro jogo, que conta a história de Max Payne e sua família, morta por mafiosos que escondiam planos intragovernamentais. Na sequência, Max Payne volta, após vingar a morte de sua família, a resolver casos policiais, mas acaba se perdendo no sentimento mais avassalador do ser humano: o Amor. Essa história envolvente é o alvo de hoje do SiDiscute.

A queda de Max Payne

Max Payne 2 – The Fall of Max Payne é um dos jogos mais envolventes dessa década. A sua história começa logo após o término do primeiro jogo, sendo que Max Payne sai da prisão e volta a resolver casos na polícia. Ao ajudar o contrabandista Vladimir Lem, reencontra Mona Sax, que supostamente haveria morrido no primeiro jogo. Junto com ela, descobre que alguém quer sua cabeça, e tenta achá-lo. Logo após alguns fatos, incluindo a história de amor entre Max e Mona, vê que o próprio Vladimir Lem quer sua cabeça, e logo tenta se vingar.

A história do videojogo, como dito antes, é extremamente envolvente. Ela é dividida em atos e capítulos, e se mostra não-linear, já que o jogo começa no final da história. Mesmo assim, você consegue entender a mensagem deixada pela história, e pode até acabar chorando quando Mona Sax morre ou até mesmo sentir raiva quando Vladimir o trai. A jogabilidade ainda dá um up na história, já que você é um policial quase corrupto que quer vingança.

Max Payne retorna, seu visual não

O visual de Max Payne 2 – The Fall of Max Payne é impressionante. Mesmo o jogo sendo lançado em 2003, vemos que muita coisa compete com jogos atuais. A física e os elementos visuais impressionam, e dão um ar mais real ao que vimos no primeiro jogo, já que, agora, os personagens tem curvas mais definidas, e não fotos estampadas em quadrados.

Já na parte de jogatina, não podemos deixar de fora o quanto a produtora trabalhou para reproduzir as armas. As diferentes armas do jogo trazem diferentes jogabilidades, sendo mais difícil jogar com uma arma do que com outra. Além disso, as munições espalhadas no jogo parecem ser minuciosamente colocadas para você usar diversas armas durante o percurso de cada fase.

Mas, diferente de tudo o que foi dito, a parte sonora de Max Payne 2 – The Fall of Max Payne é show de bola. A famosa trilha de film noir é impecável, e se mostra a serviço do que acontece na tela. Durante as cut-scenes, que são em forma de histórias em quadrinhos, a trilha sonora dá um ar de vida às imagens mostradas, além da perfeita dublagem dos personagens.

Resumindo, Max Payne 2 – The Fall of Max Payne é um videojogo envolvente por sua história e fatos contados em capítulos, formado por imagens que imitam histórias em quadrinhos. A jogatina é genial, mas seu visual e sua parte sonora ganham destaques em seu estilo film noir. É uma pena que a história não acaba como todos esperavam, mas é uma alegria que tenhamos jogos nesse porte para PC’s e consoles. Vale a pena jogar.

Nota:

5 Mários!

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