Assuntos: Pirataria é crime, original é roubo?

Todo mundo já conhece esse símbolo da pirataria, talvez até por ser normal…

Discutir pirataria não é algo novo nem muito menos pouco feito (o SiDiscute, inclusive, já tem um artigo sobre isso). É muito comum, em ruas de grandes metrópoles (inclusive Brasília), ver-se pessoas vendendo produtos de diversos tipos, mas não originais. Essa prática tem a causa em uma das maiores relações comerciais do mundo: Vendedor e Consumidor.

Não podemos negar que os filmes e os videojogos são os maiores alvos desse “movimento”, e que, justamente neles, há a maior cobrança de impostos, que deixam-no caro enquanto originais. Mas, apesar disso, os maiores culpados disso somos nós, pessoas que compram mesmo sabendo que são ilegais, mas, ao mesmo tempo, não estamos afim de gastar pilhas de dinheiro em cópias originais. Por isso, convoco-te a pensar.

Práticas como a pirataria sempre estão estampadas em jornais, revistas e na internet, principalmente. As opiniões sobre essa prática são divididas entre internautas de todo o mundo. Projetos acontecem, formação de outras opiniões se concretizam, mas o que não podemos negar é que: Original é caro. E apenas temos um motivo: imposto.

O Brasil é o país que mais paga imposto no mundo hoje, e um dos países que mais comercializa produtos piratas. Para você ter ideia, hoje, um produto importado vendido no Brasil tem que, além de ter todo aquele esquema de preço da moeda e tal, ser cobrado 40% de imposto (quem tem um mercadinho ou uma vendinha própria sabe muito bem disso). E não só isso, ainda tem que ter o lucro da empresa e mais dinheiro ainda se for um produto eletrônico, que tem que pagar suporte e outras particularidades do estado. É por tudo isso que comprar produtos piratas é tão comum a quem compra.

Mas nem tudo está perdido. Projetos já estão na cabeça de pessoas públicas (em contrapartida ao projeto bizarro do deputado Alfredo Kaefer) como o deputado Moacyr Alves Jr., o criado do projeto Jogo Justo, que está visando abaixar os impostos dos games (tem até um projeto de um dia com jogos sem impostos, o Dia do Jogo Justo), mas, mesmo assim, somos nós, seres viventes nessa sociedade brasileira que temos que nos mover.

Um dia desses eu estava vendo que produtos com alta demanda têm menores preços. Eu sei que os videojogos não são de tanta demanda assim, mas, se um dia fosse possível, comprarmos apenas jogos originais, eu tenho certeza que eles baixarão o preço, mas será meio que um sacrifício no começo.

E é assim que as coisas se movem. Ideias e mais ideias se acumulam, se concretizam e se formam. Nós, gamers, sempre sonharemos com esse dia, e logo logo nós podemos olhar para lojas e verem jogos custando menos de 80 reais, não é?

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