Assuntos: Talvez o homem esteja querendo ser Deus

Ficção ou algo próximo à realidade?

A ciência moderna tinha tudo para evoluir antes, mas algo fez com que ela se estagnasse por um tempo. A Igreja Católica, na época do Renascimento, tinha mais poderes que Reis ou Imperadores, deixando claro que a progressão científica tinha que ser para um bem onde não poderia subestimar os poderes de Deus. Era por isso que gênios como Leonardo da Vinci tinham que fazer seus experimentos de maneira escondida.

Um dia desses, discutimos sobre os princípios e a ciência, que estão meio que numa briga, mas numa briga longe de terminar, porque não tem como dizer quem está certo ou quem está errado. Ultimamente, esse poder do homem, essa inteligência que habita esse ser, anda deixando o mundo de pernas pro ar, fazendo até mesmo pessoas enlouquecerem.

Quinta-feira passada eu estava lendo um artigo do site Baixaki, falando sobre uma árvore artificial que se ilumina e ainda purifica o ar, podendo ser usadas em parques e outras paradas pelas ruas. Numa concepção individual, achei uma ótima ideia, mas logo todos pensaram: Mas e as reais árvores?

Esse é o ponto que eu quero chegar: Até quando a inteligência humana mudará os termos entre natural e artificial? Não apenas podemos ter essas árvores luminosas, mas também podemos ter um futuro das máquinas, um futuro onde o natural pode ficar sem existência, um futuro de desenho animado.

Uma concepção exagerada? Talvez sim, talvez não, quem verá seremos nós. Hoje, muito o que se diz sobre a natureza, principalmente sobre seus benefícios, é tido como uma ciência insubstituível, a natureza é a razão de estarmos aqui, e deve ser a razão, também, no futuro.

A luta do mundo contemporâneo é, justamente, acabar com tudo isso e começar uma vida onde a natureza viva sem que o ser humano a destrua. Invenções como a da árvore luminosa deve ser usadas como acessórios, ou seja, como algo que não possa substituir aquilo que deve ser utilizado: A Vida.

Mas a luta não acaba. Não importa o quanto progredimos nesse quesito, não podemos deixar de lado aquilo que nos deixa vivo aqui, não podemos acabar com tudo isso. A vida está para aproveitarmos, e deixá-la para quem vem depois também…

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